quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
16:51
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A Rede de Educadores em Museus do Rio Grande do Sul - REMRS Convida a todos para participar do Encontro
5 Anos de História e Atuação no Campo da Educação em Museus no RS - REMRS.
Público alvo: Educadores em Museus, Professores, Profissionais que atuam em Museus e Instituições Culturais, Estudantes, você que tem interesse no assunto a sua participação fortalece o campo da Educação em Museus.
Local: Auditório Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo - Rua João Alfredo, 582. Bairro: Cidade Baixa - Porto Alegre/RS
Data: 10/12/2015
Horário: das 14h às 17h
Ficha de Inscriçãohttps://www.facebook.com/groups/197797327224537/
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
11:22
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Projeto - Diálogos em Rede - Proposta de Reflexão
Ocupe o museu (com) memórias de Goiânia: O público como construtor de conteúdos
Manuelina Maria Duarte Cândido (1) e
Nei Clara de Lima (2)
¹Doutora em Museologia pela Universidade
Lusófona de Humanidades e Tecnologias (2012, Lisboa - Portugal) Professora
convidada de Museologia na Universidade de Würzburg, Alemanha. Diretora do
Departamento de Processos Museais do Instituto Brasileiro de Museus.²Doutora em Antropologia pela Universidade
de Brasília (1999). Tem experiência na área de Antropologia Cultural, atuando
principalmente nos seguintes temas: teoria antropológica, oralidade, cultura
popular, religiosidade popular, patrimônio cultural imaterial.
Convidamos a todos para colaborar com as discussões que seguem abaixo:
Elaboração de: Amanda Eltz,
Cláudia Feijó, Márcia Bamberg e Márcia Vargas
Diga-nos: sobre A experiência de cocuradoria
- Em sua opinião como se dá a experiência de curadoria? É possível vivenciar uma experiência, semelhante ao processo vivenciado no Museu Antropológico de Goiânia?
- Qual a possibilidade de acontecer o mesmo processo em outras tipologias de Museus? E no espaço onde você atua?
- Como pode concretizar-se a participação integral da comunidade nos “processos de trabalho museológicos” nos museus?
Voltando ao texto na sua totalidade:
Baseada no exceto "A relevância de propostas desta natureza justifica-se, entre outras razões, pela compreensão de que uma «exposição não tem importância por si só, mas sim pela interação entre o museu (o autor), a exposição propriamente e o público» (Cury 2005, 39)."
- De que maneira o museu ou iniciativa onde vocês atuam, estimulam a participação no sentido de incorporar o público na composição das exposições?
- Caso você seja somente observador/visitante de museus, conte-nos de participações em curadorias de exposições enquanto público e não somente enquanto espectador.
- Com essa cocuradoria, qual é o papel do Museólogo em uma exposição?
- O MA tem se constituído como um canal de expressão para aquele que é considerado seu público mais próximo, para que serve este “canal de expressão”?
- E de que forma podemos ser este canal no espaço onde desempenhamos o nosso trabalho?
- Descreva uma atividade ou dinâmica, a partir da sua experiência, que estimule o papel de cocuradoria para o frequentador de museus?
11:09
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Carta Aberta e Moção de Repúdio
Contra a extinção da Fundação ZooBotânica
do
Rio Grande do Sul | FZB/RS
|
Porto Alegre, 25 de novembro de 2015.
A Rede de
Educadores do Rio Grande do Sul – REMRS, vem através desta solidarizar-se à Fundação Zoobotânica do RS – FZB/RS
marcando os Sessenta Anos de Existência do Museu de Ciências Naturais.
A Coordenação da
Rede, ao tomar conhecimento da intenção do Governo do Estado do Rio Grande do Sul em extinguir
a FUNDAÇÃO ZOOBOTÂNICA do RIO GRANDE
do SUL | FZB/RS elaborou uma Carta
Aberta e Moção de Repúdio a qualquer proposta que coloque em risco este
patrimônio, a continuidade dos programas de conservação da biodiversidade do
nosso país, o conhecimento científico e as Ações de educação ambiental.
A aprovação relativa à extinção, através do Projeto de Lei, que corre na
Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, provocará o fechamento
da Instituição, o abandono do acervo e a demissão de dezenas de funcionários
altamente qualificados, demonstrando desrespeito à pesquisa e as conquistas do
nosso povo.
A Fundação é
composta por órgãos executivos consagrados, como o Museu de Ciências
Naturais, o Jardim Botânico e o Parque Zoológico. O Museu de Ciências
Naturais é Fiel Depositário de Componentes do Patrimônio Genético, e uma das poucas
instituições no Brasil credenciadas pelo Conselho do Patrimônio Genético do
Ministério do Meio Ambiente, mantendo cerca de 400.000 registros de plantas e
animais tombados em suas coleções científicas, como base de conhecimento da
biodiversidade gaúcha.
No
que se refere ao Jardim Botânico, este foi reconhecido pela Comissão Nacional
de Jardins Botânicos com o seu registro definitivo na Categoria “A“, que junto
aos Jardins Botânicos do Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Recife integram
a elite científica brasileira para conservação da flora como referência e
eficiência.
A
FZB/RS foi responsável pela coordenação, elaboração e publicação dos
Decretos relativos às Listas de espécies ameaçadas de plantas nativas (804
espécies) e animais silvestres (280 espécies), além de se dedicar para os
planos de conservação ex situ e in situ destas e de outras tantas espécies
que correm risco crescente de ameaça de extinção.
A
extinção da FZB/RS, compromete de maneira definitiva o caminho pelo
desenvolvimento sustentável, sem falar na desconstrução do Jardim Botânico,
com seus 40 hectares de área protegida em Porto Alegre, abrigando coleções
vivas de grupos de plantas representativas dos diferentes ecossistemas do
Estado. O JB também recebe, anualmente, milhares de visitantes e desenvolve um
conjunto de atividades de Educação Ambiental direcionado ao público em
geral, oferecendo visitas orientadas, principalmente às escolas.
Acrescenta-se
a relevância nas atividades de formação e educação ambiental e do cultivo de
plantas, direcionadas às pesquisas de extensão universitária, aos estudantes e
educadores das universidades do Estado e de escolas em âmbitos público e
privado.
As
politicas públicas em meio ambiente necessitam de conhecimentos aprofundados e
empenhos para a conservação da flora e fauna. Neste sentido, especialmente a
FZB/RS, com mais de uma centena de técnicos gabaritados, não poderá mais dar
sequência a estas tarefas caso cumpra-se a determinação do Governo. Por sua
vez, cabe destacar também que é, legalmente, a instituição que possui o
papel de resguardo e conservação ex situ das espécies, sendo a responsável
pela revisão das Listas Oficiais da Flora e Fauna Ameaçadas do Rio Grande do
Sul.
Esperamos
o bom senso do governo e dos parlamentares, registrando a revolta de muitos
setores da sociedade organizada, onde se inclui a Rede de Educadores do Rio
Grande do Sul, que não se conformará com essa perda, refletindo o desprezo para
com a tradição nas áreas de pesquisa, de conservação ambiental e educacional.
Márcia
Isabel Teixeira de Vargas
Coordenação
de Gestão Compartilhada da REMRS
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|
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
17:29
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Seminário Brasileiro de Museologia
O Seminário Brasileiro de Museologia (Sebramus) tem como objetivo proporcionar a realização de discussões acadêmicas na área da Museologia, contribuindo para a divulgação qualificada da produção científica dos professores e pesquisadores da área. Promovido pela Rede de Professores e Pesquisadores do Campo da Museologia, é um evento com políticas de avaliação cega por pares, publicação de Anais indexados e regularidade na promoção.
O Seminário Brasileiro de Museologia (Sebramus) tem como objetivo proporcionar a realização de discussões acadêmicas na área da Museologia, contribuindo para a divulgação qualificada da produção científica dos professores e pesquisadores da área. Promovido pela Rede de Professores e Pesquisadores do Campo da Museologia, é um evento com políticas de avaliação cega por pares, publicação de Anais indexados e regularidade na promoção.
domingo, 1 de novembro de 2015
18:15
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COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃO E EXTENSÃO - CCE
COORDENAÇÃO DE MUSEOLOGIA - CMU
Serviço de Educação e Extensão
CULTURAL – SEC
Curso A Importância do Museu
Goeldi
nos Diversos Níveis de Ensino
Aplicabilidade da Lei 10.639 em relação com a Educação no Emílio
Goeldi.
LOCAL:
Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira –
Av. Magalhães Barata, 376 – São Brás.
OBJETIVO:
realizar o intercâmbio de
informações com professores, estudantes e profissionais das mais diversas áreas
sobre a aplicabilidade da Lei 10.639 em relação
com a Educação no Emílio Goeldi,
além de fomentar a utilização desses recursos nas escolas.
CLIENTELA: Professores, estudantes de nível médio e
superior e comunidades-terreiro e público em geral.
período: 09 a
13 de Novembro de 2015
Horário: 14:00
às 17:00 horas.
ORGANIZAÇÃO: Ana Claudia Silva; Helena Alves Quadros e
Tainah Coutinho
Contatos: (91) – 31823249-acsilva@museu-goeldi.br; hquadros@museu-goeldi.br e tainah.coutinhojorge@gmail.com
BELÉM – PARÁ
Curso:
A importância do Museu Goeldi nos diversos níveis de ensino:
aplicabilidade da Lei 10.639 em relação com a Educação no Emílio Goeldi.
aplicabilidade da Lei 10.639 em relação com a Educação no Emílio Goeldi.
Justificativa:
Segundo dados do censo demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, com uma população total de 7,5 milhões de
habitantes, o estado do Pará é a unidade da federação com o maior número de
pessoas que se auto declaram pretas ou pardas no Brasil, 76,7%. No entanto, há
uma sensação de falta de representatividade da cultura negra em espaços urbanos
públicos. Segundo apurou a reportagem da BBC Brasil, a história das raízes
africanas do Brasil ainda é tema pouco tratado nas salas de aula. Promulgada há
mais de dez anos, a Lei 10.639 da Lei 11.645 e do Parecer CNE/CP003, que
orienta Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira esbarra na
"falta de capacitação dos professores e até no racismo velado que permeia
a sociedade".
Partindo da preocupação de dar uma alternativa para a sociedade paraense
de cunho educativo, aliando o fundamento teórico institucional do Museu
Paraense Emílio Goeldi, o Curso já desenvolvido pela instituição em
outros anos, em 2015 foca na aplicabilidade da Lei, para a formação de professores
e demais profissionais da área de educação a fim de que possam contemplar a
cultura afro amazônica tanto em sala de aula, quanto em suas visitas
orientadas no Parque Zoobotânico, sendo uma ação do Núcleo de Visitas
Orientadas - NUVOP, receptor de 25 mil crianças e adolescentes somente no ano
de 2014, pertencente ao Serviço de Educação.
O princípio motivador é a pretensão de estimular várias formas de
trabalhar a Lei 10.639 com ferramentas pedagógicas diversas, estimulando o uso
da história e cultura da matriz africana brasileira para educadores,
estabelecendo uma ponte de compreensão cultural entre grupos sociais presentes
na comunidade amazônica. Sendo assim, poderemos disseminar a vontade necessária
para uma argumentação a favor da salvaguarda da cultura da matriz africana nas
escolas e na sociedade. Desta forma, se obterá apoio científico necessário para
conservação do patrimônio natural e humano de valor inestimável para a cultura
amazônica, brasileira e universal.
PROGRAMAÇÃO
Dia 09/11 - segunda – feira
Abertura
– 14 h.
MsC.
Maria Emília Salles – Coordenadora de Comunicação e Extensão – CCE
Informações
sobre o Curso
MsC. Helena Alves Quadros (Doutoranda em Educação – PPGED/UFPa) & MsC. Ana Cláudia Silva (Doutoranda – NAEA/UFPa) – Serviço de Educação-SEC
MsC. Helena Alves Quadros (Doutoranda em Educação – PPGED/UFPa) & MsC. Ana Cláudia Silva (Doutoranda – NAEA/UFPa) – Serviço de Educação-SEC
Conferências
– 14:30 h
Projeto
RENA´s – Dra. Lourdes Furtado
Coleção
Africana do Museu Goeldi – Esp. Graça Santana – CCH/MPEG
Palestra – Os Direitos Humanos e
Educação das Populações negras
Dr.
Salomão Hage – PPGED/ICED/UFPa.
Palestra – Aspecto do Negro na
Educação no Estado do Pará
MsC. Joana Carmen do Nascimento
Machado – Doutoranda em Educação/PPGED/UFPa.
Programação Cultural - Apresentação
Musical
Rafael Lima – Prof. Música
Dia 10, terça – feira
Das
14:00h
Mesa
Redonda – O discurso e a prática da aplicação da Lei 10.639 nos currículos
escolares.
- MsC. Joana Carmen do
Nascimento Machado – Doutoranda em Educação/PPGED/UFPa.
- Dra. Taissa Tavernard – UEPA
- MsC. Arthur Leandro Mendonça – ICA
- Don Perna - Casa Preta
Mediação: MsC. Lucia Santana - Serviço de Educação/MPEG
Das
16:30h
Mesa Redonda – Prática
educativa com foco na matriz africana.
- Cadê a Cultura Negra
que está aqui: uma experiência de pesquisadores mirins do Museu Goeldi – Esp. Hilma Guedes - Serviço de Educação-SEC
- Rodrigo Ethos
(Capoeira)
- Gisele Barroso
(Mestranda da UFPA)
- Mauro Silva (Profº Breves/
Mestrado conhecimento Cinema)
- Prof.ª: Minéia Silva
Mediação: Prof. MSc.
Diogo Jorge de Melo (Museologia – FAV)
Programação Cultural.
(Capoeira inclusiva)
Dias:
11 - 12 Quarta e Quinta - feira 14h as 17h
Oficinas
1-
Capoeira Inclusiva – Mauro Silva
2-
Oficina de Tambores – Don Perna –
Coletivo Casa Preta
3-
Literatura Negra como ação educativa no PZB. - Prof.ª: Minéia Silva e Luan Enrique
- Estagiário Serviço de Educação – CCE/MPEG
4-
Uso do cinema como recurso pedagógico para a aplicabilidade da Lei 10.639 –
Tainah Coutinho Jorge.
Dia 13, sexta – feira 14h as 17h
14h
– Palestra Etnobotânica
Dra Márlia Coelho – CBO/MPEG
Dra Márlia Coelho – CBO/MPEG
14h45
Lançamento da Trilha: Afro Amazônicos e seus
símbolos da educação no Parque Zoobotânico do Museu Goeldi.
- Tainah Coutinho Jorge – Estagiária
Serviço de Educação – SEC/MPEG
Orientação:
MsC. Helena Alves Quadros (Doutoranda em Educação – PPGED/UFPa) & MsC. Ana Cláudia Silva (Doutoranda – NAEA/UFPa) – Serviço de Educação-SEC
MsC. Helena Alves Quadros (Doutoranda em Educação – PPGED/UFPa) & MsC. Ana Cláudia Silva (Doutoranda – NAEA/UFPa) – Serviço de Educação-SEC
16:30
h - Apresentação dos Resultados
-
Oficinas e Trilha
17
h – Encerramento/Entrega dos Certificados.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
17:46
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OCUPE O MUSEU (COM) MEMÓRIAS DE GOIÂNIA: O PÚBLICO COMO CONSTRUTOR DE CONTEÚDOS
- O projeto Diálogos em Rede tem o sentido de estabelecer debates, o compartilhar de ideias e novas criações, a partir da qualificação e articulação dos profissionais no campo da Educação em Museus;
- Serão divulgados a cada três meses, através dos meios de comunicação via internet: Facebook, e-mail e blog da REMRS, um artigo;
- Para iniciarmos solicitamos que realizem uma primeira leitura de identificação dos aspectos da estrutura, que viabilizem a compreensão e observação das características abordadas no texto; imagens; fontes; espaços;
- Onde e qual a instituição que esteve envolvida na experiência; ocorreram ações culturais, quais as atividades que foram desenvolvidas até a abertura da exposição?
- Vamos lançar dois quadros, cada um com um rol de quesitos. O 1º para auxiliar na leitura acima descrita; e o 2º com questões sugerindo uma Reflexão Provocativa visando à discussão e à interação entre, quem se interessar possam pelo diálogo, e a coordenação da REMRS:
QUADRO 1 – Roteiro para compreensão do texto:
1) Os museus contemporâneos têm voltado seu olhar para contextos específicos, saindo de uma tradição de grandes panoramas e de representação do outro para a apropriação da noção antropológica de alteridade mínima (Peirano 1999).
Fonte: Peirano, Marisa. 1999. “Antropologia no Brasil (Alteridade Contextualizada).” In O que Ler na Ciência Social Brasileira (1970–1995), organizado por Sérgio Miceli. São Paulo: Editora Sumaré e Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais.
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2) Também podemos perceber a tendência a uma nova forma de abordagem biográfica, não por um viés da memória do poder, marcado pela representação e biografias das elites, mas pelo fortalecimento do poder das memórias das minorias e pela valorização das subjetividades, segundo o que ensina Chagas (2002).
Fonte: Chagas, Mário. 2002. “Memória e Poder: Dois Movimentos.” Cadernos de Sociomuseologia (19): 43–81
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Diante das duas afirmativas acima, convidamos a realização para um roteiro da primeira leitura do artigo em questão. Para tanto, propomos a reflexão inicial: - em que sentido o Museu Antropológico diferenciou-se de outras instituições culturais, em especial, por ocasião da exposição Ocupe o museu (com)memórias de Goiânia?
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A EXPERIÊNCIA DE CURADORIA - “As novas demandas se concretizam, dentro dos museus, no desenvolvimento de ações culturais de grupos reduzidos que procuram participar integralmente dos processos de trabalho museológicos...”
· Espaço de exposições-produto e do discurso técnico.
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· Ser um lugar onde o processo construído participativamente ocupa o centro das atenções.
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· Os discursos definitivos, abrangentes, totalizadores.
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· Cedendo espaço às experimentações feitas de discursos-fragmento.
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- as lacunas e incompletudes, assim como as disputas de poder e de espaço de representação vão também sendo explicitadas e colocadas em perspectiva -
3) Neste contexto, a Investigação Biográfica assume-se como uma proposta de construção de uma narrativa museológica direcionada para a inclusão social e para o empoderamento das comunidades (Leite 2012, 5).
Fonte: Leite, Pedro Pereira. 2012. Objetos Biográficos: A Poética da Intersubjetividade em Museologia. Lisboa: Marca D’Agua Editores
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4) Todo o esforço deve ser feito para vencer barreiras entre o público e o museu, que são não somente de ordem física, mas cultural, social, atitudinal, entre outras (Pastor Homs, 2009, 138-139).
Fonte: Pastor Homs, Maria Immaculada. 2004. Pedagogía Museística: Nuevas Perspetivas y Tendencias Actuales. Barcelona: Ariel.
5) Segundo Hooper-Greenhill (1998, 96), entre as razões para as pessoas não visitarem os museus aparecem, nas pesquisas qualitativas, não somente o argumento da falta de tempo, mas a sensação de que é uma instituição destinada a pessoas mais refinadas, além de serem austeros, proibitivos e sem renovação.
Fonte: Hooper-Greenhill, Eilean. 1998. Los Museos y Sus Visitantes. Gijón: Ediciones Trea.
Romper todas as barreiras.
6) Quais as barreiras que estão descritas no texto? Quais limitações você identifica, sobre o público que “NÂO” frequenta as instituições que você conhece ou que você trabalha.
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7) Este texto pretende relatar e analisar, sob os pontos de vista já apresentados, uma experiência de participação biográfica no Museu Antropológico (MA) da Universidade Federal de Goiás (Goiânia, Centro-Oeste do Brasil), cujo mote foi um convite aos moradores de seu entorno para atuar como construtores de conteúdos no museu.
Conforme o texto:
“Não pretendíamos que estas pessoas viessem somente como visitantes....”
Como se pretendia que os cocuradores viessem ao museu?
Quando o MA foi criado e inaugurado? Qual sua categoria?
Qual foi a primeira incursão do MA? Qual foi seu objetivo?
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“O exercício de interlocução estava voltado para criar situações que promovessem a passagem dessas pessoas da condição de não-público não somente para a de público, mas principalmente para a de protagonistas de uma ação cultural no MA” – Para reflexão.
8) Identifique, através da sua leitura, quais as relações de trabalho do MA reservadas aos grupos indígenas (parte 7 e 8 do artigo)
Sobre a exposição de longa duração Lavras e Louvores,
O Museu Antropológico da UFG utiliza até mesmo de linguagens da arte contemporânea – as famosas instalações – para se referir ao indígena existente no território nacional, constituindo- se num elemento diferencial em relação às demais narrativas analisadas. É necessário ressaltar também que essa exposição, talvez por ser mais recente que as demais, inova na utilização de recursos expográficos e na abordagem antropológica apresentada (Vasconcellos 2012, 135).
9) Quando foi inaugurada a exposição “Lavras e Louvores”? Qual foi o objeto de pesquisa desta exposição?
10) O que afirma o texto de abertura da exposição “Lavras e Louvores”?
11) Como esta experiência teve início?
Moutinho (1994, 7) que propõe o deslocamento do papel da exposição nos museus: Expor é ou deveria ser, trabalhar contra a ignorância, especialmente contra a forma mais refractária da ignorância: a ideia pré-concebida, o preconceito, o estereótipo cultural. Expor é tomar e calcular o risco de desorientar - no sentido etimológico: (perder a orientação), perturbar a harmonia, o evidente, e o consenso, constitutivo do lugar comum (do banal).
A experiência de cocuradoria
1º A ideia da exposição Ocupe o Museu (com) Memórias de Goiânia inscreve-se como uma dessas ações e, como já foi dito, surgiu em reuniões conjuntas da equipe do MA com o curso de Museologia, para pensar a programação da Semana de Museus4 de 2012;
2º Proposta de aproximação/ interlocução com o chamado não-público, isto é, aqueles que não frequentam o MA;
3ºAbordagens pessoais e entrega de convites impressos: para quem e qual o objetivo?
4º O trabalho de campo: como foi realizado e quem participou desta etapa?
5ºEntre os que participaram das reuniões estavam estudantes
6º Encontros; sensibilização com a mostra de um filme; visita guiada à exposição Lavras e Louvores.
12) O que entendes por “ação Cultural”? E o que é ser público e serprotagonista?
De início, a experiência de ocupar o MA pelo não-público trouxe a reflexão sobre as intersubjetividades em Museologia, ou «uma viagem na construção dos processos museológicos», como proposto por Leite:
Nas narrativas museológicas tradicionais, a construção do conhecimento está centrada no museólogo, que legitima a produção do discurso nos objetos socialmente significativos que ilustram e interagem com essa a narrativa legitimando-a. Uma Museologia crítica procurará romper com esta relação viciada entre um sujeito (museólogo) ungido por um saber legitimado (no exterior) e o objeto significativo (revelado pelas relações sociais).
Procura romper com as relações centradas na produção de narrativas hegemónicas que se reproduzem a si mesmas, reinventando-se incessantemente a si mesma. Procura romper esta relação por via da busca do conhecimento do outro, através dele mesmo. Na proposta da intersubjetividade a narrativa museológica é construída pelo outro. Daí a importância da sua palavra e da sua ação na construção do processo museológico. Não é a construção duma ideia criada no seio duma comunidade hegemónica que prevalece, mas sim o processo de construção dessa hegemonia como ação que se constitui como narrativa. (2012, 16)
13) Qual o processo de ações elencadas em partes do texto enumeradas de 15 a 18 e que fazem parte da coleta de informações aos recursos expográficos e que formaram a matéria da exposição Ocupe o Museu (com) Memórias de Goiânia.
14) Cite alguns dos objetos que foram trazidos pelo grupo durante as reuniões. Qual objeto citado no texto foi doado para o MA?
Reflexões sobre a ocupação do Museu Antropológico
Segundo Leite:
Os objetos biográficos transportam a densidade de significados que compõem as diferentes experiências dos sujeitos, as suas expectativas de ação e a natureza relacional onde a interação se processualiza. Esta riqueza pode ser apropriada pelo olhar museológico para construir uma prática de relacionamento entre o individual e o social ou vice-versa, na medida em que para além da sua natureza reflexiva, como forma de consciência do real a interação biográfica assume-se como uma prática de integração de dados e com uma prática transformacional. (2012, 23)
15) Qual o papel assumido pelo Museu Antropológico?
Existir na contemporaneidade é ser heterogéneo, diverso e fragmentado.
16) Em que ocasião houve um momento emblemático referido no texto?
17) As autoras demonstram a sensação de que o MA e sua equipe tenham “... cumprido o objetivo do projeto Ocupe o Museu” – em que sentido e por quê?
18) Qual o período da exposição Ocupe o museu no MA? E quais seus desdobramentos?
19) Em que sentido podemos considerar que o processo desenvolvido na exposição foi uma ação de inclusão social?
«desenvolvimento de ações culturais que tenham impacto político, social e econômico, e que podem ter alcance tanto a curto quanto a longo prazo» (Aidar 2002, 60).
“Para concluir, lembramos as advertências de Soulier (2013), que na sua tese propôs dar a palavra aos autóctones e questionar a capacidade das exposições dos museus expressarem diferentes pontos de vista. Para esta autora, o museu afirma-se como um lugar de reconhecimento não somente quando promove relações entre visitantes e exposições, mas quando se apresenta também como um espaço de produção. Hoje, é importante que o museu se coloque numa posição de abertura para que a construção de conteúdos e a produção de sentidos sejam propostas pelas comunidades e não somente de dentro para fora.” (Manuelina Maria Duarte Cândido e Nei Clara de Lima).
Após realizarmos a leitura detalhada, vamos propor algumasReflexões Provocativas sobre conceitos e práticas, expostos no presente artigo.
Esperamos ter auxiliado a todos a realizarem uma proveitosa leitura e inclusive reconhecer alguns expoentes aqui citados por indicação das autoras.
Márcia Vargas / Márcia Bamberg / Amanda Eltz
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Projeto Diálogos em Rede- REMRS
16:39
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Participantes
e parceiros da REMRS é com imensa satisfação que a Coordenação da Rede deseja convidá-los a participarem do Projeto DIÁLOGOS EM REDE, que iniciaremos no mês de outubro/2015 e irá até abril/2017. Para tanto, aspiramos compartilhar de reflexões e discussões sobre a educação em museus de forma compartilhada. Contamos com a participação de todos!
O desenvolvimento do projeto (parte 1):
Iniciamos a escrevê-lo
dialogando sobre as falhas da comunicação em rede e a efetivação das articulações através dos meios de comunicação que utilizam as novas tecnologias digitais e via internet.
A
partir deste primeiro momento, estabelecemos alguns limitadores para que a REMRS engaje-se aos educadores em museus, aos professores em âmbito formal e não formal, e a outros profissionais que se interessam por esta temática. Sendo que a problemática não apenas diz respeito ao alcance do trabalho pelo meio tecnológico e virtual, pois ainda temos locais carentes dos mesmos, mas também pela REMRS não estar cumprindo o papel propulsor em dialogar com os seus pares e estimular as discussões sobre as conquistas e falhas no campo da educação em museus.
Para satisfazer os nossos
anseios, acima expostos, convidamos as profissionais e autoras que dominam e são expoentes, nacionalmente reconhecidas, pela atuação e preocupação com a pesquisa em torno da educação em museus mais especificamente. Assim, dando forma as nossas intenções, destinamos este papel as palestrantes que contribuíram com seus saberes e fazeres profissionais, nas propostas da Nova Museologia e pelo viés da Sociomuseologia, apresentada no I Seminário REMRS - Relações Possíveis: Museus, Educação para o Patrimônio e Comunidades (2014).
Os artigos com a participações confirmadas
são de autoria, seguindo a ordem cronológica, dos seguintes profissionais: 1º - Profa. Dra. Manuelina Maria Duarte Cândido (Diretora de Processos Museais – Ibram – Brasília - DF, Professora da UFG - Goiânia e REM Goiàs); 2º - Profa. Me. Milene Chiovatto (Coordenadora da Ação Educativa da Pinacoteca do Estado de São Paulo - SP); 3º Profa. Mestre Ana Carolina Gelmini de Faria (COMGRAD – UFRGS - Porto Alegre - RS); 4º Especialista e Mestre Helena Alves Quadros (Tecnologista Sênior do Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emilio Goeldi - Belém – PA); 5º Professora Dra. Maria Angélica Zubaran (ULBRA – Canoas – RS); 6º Márcia Bamberg (Museu Joaquim José Felizardo Porto Alegre – RS); e 7º Profa. Especialista Márcia Isabel Teixeira Vargas (Coordenação de Gestão Compartilhada da REMRS). |