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terça-feira, 26 de março de 2013

1 comentários:

  1. Julio Cesar Gaudioso3 de abril de 2013 às 18:33

    Pessoal,
    Na reunião desta segunda-feira, próximo ao final, durante as apresentações, foi colocado como definição de comunidade, uma série de limitantes, com os quais não concordo e só não manifestei por saber que avançaríamos no horário de entrega da sala, mas o faço agora.
    Os museus, desde o século XVII, eram excludentes e voltados para as elites, mesmo que de modo velado (como pelas exigências com relação as vestimentas dos freqüentadores etc.), algo que se buscar romper hoje, para tornar os museus algo universal, acessivel a todos. Até museus criados para a elite, como é o caso de museu aqui de Porto Alegre, que é visitado por escolas públicas. Se tem ação educativa e mediação específica para um público, não se exclui ou se deve excluir os demais.
    Como participo direta e indiretamente em mais de uma comunidade, seja com risco social e outras não, acho que não é pertinente se impor classificação para que se considere como comunidade só aquelas que se enquadrem no apresentado na reunião. Particularmente, lido com duas comunidades amplamente distintas entre si (com território, grupamento definido, cultura peculiar, liguagem especifica, identidade, pertencimento, formação associativa etc) mas que não sofrem risco social e nem por isso devem ser excluídas ou desconsideradas nos planejamentos de ação educativa, o que ocorrerá se elas forem consideradas “não comunidades”. Uma coisa são os grupos sociais dos grandes centros urbanos, outra são os semi-isolados em diversos pontos do estado e ali tenho encontrado comunidades muito peculiares e nelas já encontrei pequenos museus e memoriais nos quais podem sim ser executados bons trabalhos educativos. E essas não estão em risco social nem são carentes economicamente, apenas vivem isoladas por questões geográficas. E tem-se que atender a todas.
    Está na Carta de Princípios da REM RS:
    [...] acessibilidade no seu sentido mais amplo- para quaisquer grupo social [...] planejamento de ações para inclusão dos mais variados perfis de público[...]
    Assim, penso que será um equívoco incluir restritores, no momento que se procura cada vez mais ampliar o convívio e integrar a sociedade. Nem considerar a segregação uma forma de resolver as mazelas. Pelo contrário, só aprofunda o fosso que separa os indivíduos. Não funcionou nos EUA nem na África do Sul.
    Julio Cesar Gaudioso

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